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CAXIAS DO SUL, RS, Brazil
O PROPOSITO DO MINISTERIO DIKAIOS E LEVAR O EVANGELHIO ATRAVES DA FERRAMENTA QUE É O HIP HOP PARA O MAXIMO DE PESSOAS POSSIVEL A CONHESER O AMOR DE DEUS.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

AGENDA MDK

AGENDA MDK ....
28\04 ARENAO SERRA GAUCHA SNT19H
29\04 SANTA CORONA 15H
12\05 GOSPEL NIGHT 21H
12\05 SNT ANEXO 116 23H
19\05 SNT BAIRRO FATIMA
20\05 CIRANDA GOSPEL CAUÇADAO
26\05 IGREJA LABAREDAS DE FOGO CIDADE NOVA

O NOME É SÓ DIKAIOS MAIS A GLRIA É DO SENHOR

quinta-feira, 26 de abril de 2012

MDK COMFIRMADO 3ºGOSPEL NIGHT

MIDIA HIP HOP CAXIAS VERTENTE GOSPEL

Vertente gospel

Os evangélicos do grupo gospel Ministério Dikaios também apostam na função social do hip hop. Atualmente, desenvolvem trabalhos em três bairros com um grupo de apoio a dependentes químicos.

– Estamos aí pela cultura hip hop mesmo, é uma persistência. Hoje, a gente fala nas músicas o que realmente vive – comenta o DJ Hood, do Ministério Dikaios.

Em Caxias, aliás, há pelo menos outros cinco grupos/artistas representantes do rap gospel: Promessias, Tementes, Éfeso, Mauricio Lopes e VCD.

Talvez uma das coisas mais bacanas das oficinas seja perceber o reflexo na vida de quem participa. Em 2004, o DJ Hood ministrou uma oficina no Centro Educativo Cruzeiro do Sol, no bairro Cruzeiro. No meio da gurizada estava Geovani De Gregori, hoje com 20 anos. O garoto se encantou por um dos elementos do hip hop: a dança.

– Foi meu primeiro contato com a cultura hip hop. A partir dali, lembro que nas horas de lazer no Centro eu ficava tentando fazer passos – conta Geovani.

Geovani virou profissional, de nome artístico Ge Break. Há dois anos, ministra oficinas, numa demonstração real de como o círculo de intenções se cruza. Outro fruto de oficina é o hoje DJ profissional César Vinicius Ribeiro Massing, 27. O cara toca com os grupos Poetas Divilas e Diagnóstico Urbano, está se formando em Publicidade e Propaganda pela UCS e integra o Instituto Naumild Inventos e Eventos, que atua na geração de trabalho e renda para a juventude por meio da cultura.

Época de preconceito

Já na década passada, Caxias viu o primeiro evento grande da chamada Família Hip Hop. MV Bill e Nega Gizza foram as atrações da festa, que ocorreu nos Pavilhões da Festa da Uva, em 2003, conforme informações do DJ Hood. Nessa noite, aconteceu ainda o lançamento da primeira compilação de rap feita na cidade, batizada de Maloka na Rima. Na época, também estava na ativa a primeira cooperativa de produção ligada ao hip hop caxiense, que durou pouco mais de um ano.



– Lembro que conseguimos mapear alguns artistas, vários grupos nasceram daquela febre do início dos anos 2000. Hoje não temos mais uma organização, mas muita gente está fazendo, vai atrás, acredita, é persistente – comenta Leléco, que além de MC é funcionário do Departamento de Arte e Cultura Popular, da Secretaria Municipal da Cultura.

MV Bill lembra do show fraco da época e do preconceito que pairava sobre o movimento.

– Foi uma experiência esquisita, estranha. Rolou uma boataria de que nossos shows eram muito violentos, que as pessoas poderiam sofrer violência. Agora tenho acompanhado pela internet que a vibe que rola na cidade é completamente diferente. É uma quebra de paradigma de ambos os lados – diz o rapper carioca.





http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3725779,1232,19398,impressa.html

MIDIA MOVIMENTO HIP HOP CAXIAS


REPORTAGEM


Nova batida


É a evolução do que começou antes dos anos 1990, época em que uma rapaziada já escutava rap em Caxias do Sul. Mas é importante lembrar que foi nessa década que o pessoal que curtia esse tipo de som começou a se reunir. Compartilhando gostos pela música, pela dança, pela arte dos muros, deu o pontapé em um movimento que tomaria forma mesmo depois dos anos 2000.

O começo

Para Rudimar Souza Camargo, o DJ Hood, 36 anos, tudo começou por volta de 1996. Ele lembra que foi naquele ano que um irmão mais velho foi até Curitiba e voltou de lá com alguns CDs, artefato meio raro na época entre o pessoal da periferia.

– Lembro que ele trouxe CDs dos Racionais MCs, Doctor MCs e Sampa Crew. A gurizada começou a gravar fitinhas cassete e disseminar. A partir daí foi crescendo a cena no bairro Montes Claros, na zona sul de Caxias, que foi o berço do movimento hip hop por aqui – comenta Hood.

Foi em Porto Alegre, por volta de 1998, que o DJ viu um show de rap pela primeira vez, com apresentações de nomes como Seguidor F e Revolução RS. Foi ali que Hood decidiu o que queria fazer da vida: juntou os discos que tinha em casa, um aparelho de som 3 em 1 e foi à luta.

Data de 2001 também o primeiro grafite de Caxias, pintado de forma bem arcaica, no muro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Basílio Tcacenco, no bairro Aeroporto. Na frente da escola, em uma área verde, também aconteciam encontros mensais, sempre no último domingo de cada mês. Dia de passe livre da Visate, dia de movimento da gurizada de outros bairros.

– Esse grafite foi feito com rolinho e restos de tinta, era o que se tinha na época. Ele ainda está lá, faz parte da história do movimento por aqui. Ano passado, na Semana do Hip Hop, foi restaurado – diz Alexsander Ramos, o Leléco, 30, hoje companheiro de Hood no grupo de rap gospel Ministério Dikaios.


 http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3725779,1232,19398,impressa.html

domingo, 22 de abril de 2012

MIDIA MOVIMENTO HIP HOP DE CAXIAS


Reportagem aborda a batida criativa que emerge em Caxias

Rappers, grafiteiros, b boys e MCs protagonizam uma nova e pulsante cena cultural

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Reportagem aborda a batida criativa que emerge em Caxias  Juan Barbosa/
Movimento hip hop tem uma semana temática no calendário oficial caxiense Foto: Juan Barbosa
Com ares de metrópole, Caxias do Sul fervilha e vê nascer aos poucos um movimento que é típico das grandes cidades, o do hip hop.

Confira um vídeo com um freestyle de MCs caxienses


A cidade de 441 mil habitantes tem 30 mil deles residindo em favela, cenário referencial de uma cena comandada por rappers, grafiteiros, B boys e festas temáticas. São eles que também conquistaram uma semana temática no calendário oficial caxiense.

No grafite dos muros, nos loopings dos B boys, nascem novas rimas, novas posturas e até novas perspectivas profissionais. Esta efervescência começou antes dos anos 1990, época em que uma rapaziada já escutava rap na cidade. Data mais ou menos dessa época também o primeiro grafite de Caxias, feito no muro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Basílio Tcacenco, no bairro Aeroporto.

Inserido na mesma batida da cena nacional, a movimentação caxiense tem o respeito de artistas como Emicida, MV Bill e Nitro Di. E, aos poucos, revela seus próprios talentos.

Leia a reportagem completa na Revista Almanaque deste final de semana

14/04/2012 | N° 11347AlertaVoltar para a edição de hoje

REPORTAGEM

Nova batida

Cada vez mais fora dos guetos, o hip hop ganha espaço, se profissionaliza e tem até semana dedicada a ele

Caxias do Sul fervilha. A cidade distribui seus 441 mil habitantes pela região central, bairros e periferias. Destes, 30 mil residem no que o IBGE define como “aglomerados subnormais”. “Aglomerados subnormais é o c......, é favela”, diria Zé Pequeno, personagem do longa Cidade de Deus. “Esse lugar é um pesadelo periférico”, emendariam os Racionais. É desse meio e por causa desse contexto que um dos principais grupos do rap nacional fez seu nome.

É por causa dos Racionais, do rap, das instabilidades sociais e da necessidade de falar disso tudo que o movimento hip hop cresce, se enverga e aparece por aqui. Ele contempla rappers, grafiteiros, B boys, DJs e festas temáticas. Além disso, conquistou uma semana no calendário oficial caxiense. No grafite dos muros, nos loopings dos B boys, nascem novas rimas: “o hip hop tem muito pra ensinar/grafitar, dançar, cantar, riscar, estudar”, dizem os versos da Quadrilha Periférica, do Mariani.

É a evolução do que começou antes dos anos 1990, época em que uma rapaziada já escutava rap em Caxias do Sul. Mas é importante lembrar que foi nessa década que o pessoal que curtia esse tipo de som começou a se reunir. Compartilhando gostos pela música, pela dança, pela arte dos muros, deu o pontapé em um movimento que tomaria forma mesmo depois dos anos 2000.

O começo

Para Rudimar Souza Camargo, o DJ Hood, 36 anos, tudo começou por volta de 1996. Ele lembra que foi naquele ano que um irmão mais velho foi até Curitiba e voltou de lá com alguns CDs, artefato meio raro na época entre o pessoal da periferia.

– Lembro que ele trouxe CDs dos Racionais MCs, Doctor MCs e Sampa Crew. A gurizada começou a gravar fitinhas cassete e disseminar. A partir daí foi crescendo a cena no bairro Montes Claros, na zona sul de Caxias, que foi o berço do movimento hip hop por aqui – comenta Hood.

Foi em Porto Alegre, por volta de 1998, que o DJ viu um show de rap pela primeira vez, com apresentações de nomes como Seguidor F e Revolução RS. Foi ali que Hood decidiu o que queria fazer da vida: juntou os discos que tinha em casa, um aparelho de som 3 em 1 e foi à luta.

Data de 2001 também o primeiro grafite de Caxias, pintado de forma bem arcaica, no muro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Basílio Tcacenco, no bairro Aeroporto. Na frente da escola, em uma área verde, também aconteciam encontros mensais, sempre no último domingo de cada mês. Dia de passe livre da Visate, dia de movimento da gurizada de outros bairros.

– Esse grafite foi feito com rolinho e restos de tinta, era o que se tinha na época. Ele ainda está lá, faz parte da história do movimento por aqui. Ano passado, na Semana do Hip Hop, foi restaurado – diz Alexsander Ramos, o Leléco, 30, hoje companheiro de Hood no grupo de rap gospel Ministério Dikaios.

Época de preconceito

Já na década passada, Caxias viu o primeiro evento grande da chamada Família Hip Hop. MV Bill e Nega Gizza foram as atrações da festa, que ocorreu nos Pavilhões da Festa da Uva, em 2003, conforme informações do DJ Hood. Nessa noite, aconteceu ainda o lançamento da primeira compilação de rap feita na cidade, batizada de Maloka na Rima. Na época, também estava na ativa a primeira cooperativa de produção ligada ao hip hop caxiense, que durou pouco mais de um ano.

– Lembro que conseguimos mapear alguns artistas, vários grupos nasceram daquela febre do início dos anos 2000. Hoje não temos mais uma organização, mas muita gente está fazendo, vai atrás, acredita, é persistente – comenta Leléco, que além de MC é funcionário do Departamento de Arte e Cultura Popular, da Secretaria Municipal da Cultura.

MV Bill lembra do show fraco da época e do preconceito que pairava sobre o movimento.

– Foi uma experiência esquisita, estranha. Rolou uma boataria de que nossos shows eram muito violentos, que as pessoas poderiam sofrer violência. Agora tenho acompanhado pela internet que a vibe que rola na cidade é completamente diferente. É uma quebra de paradigma de ambos os lados – diz o rapper carioca.

Novos tempos, novo panorama: “Eu vim até aqui não só pra escrever essas linhas/ Pra fazer essa rimas, dizer que o rap é minha vida”, canta o rapper caxiense JL.

Rima social

Que o hip hop é transformação social, é fato consolidado. Histórias de protagonismo e superação são contadas por Criolo, Emicida e MV Bill (leia entrevista na 3por4), entre tantos nomes. Conscientes disso, o Poeta Divilas surgiu em 1997 unindo Marcelo Santos, Paulista, e Jankiel Chiquinho, que hoje atua em parceria com o DJ César. Apostando na pluralidade do próprio nome, focando as vilas e “quebradas” como cartografia de ação, hoje é referência no fomento do protagonismo entre a galera.

– Como diz o Gog, periferia é periferia em qualquer lugar. Conheço alguns moleques que estão na “febre”, nenhum projeto vai resolver. Não sabem nem escrever seu nome direito. Mas falam de trás pra frente todos os calibres de armas e pistolas. Ao mesmo tempo, existe alguns que estão na zona de risco, na posição intermediária. Esses precisam de atenção especial. Ou seja, podemos ajudá-los ainda. Estamos correndo contra o tempo – diz Chiquinho.

Significativamente o slogan do Divilas é “o estudo é a cura”.

– Trabalhar a prevenção ainda é o melhor remédio. Mas o poder público de Caxias ainda não fez uma campanha grande para diminuir esses problemas – acrescente ele.

Vertente gospel

Os evangélicos do grupo gospel Ministério Dikaios também apostam na função social do hip hop. Atualmente, desenvolvem trabalhos em três bairros com um grupo de apoio a dependentes químicos.

– Estamos aí pela cultura hip hop mesmo, é uma persistência. Hoje, a gente fala nas músicas o que realmente vive – comenta o DJ Hood, do Ministério Dikaios.

Em Caxias, aliás, há pelo menos outros cinco grupos/artistas representantes do rap gospel: Promessias, Tementes, Éfeso, Mauricio Lopes e VCD.

Talvez uma das coisas mais bacanas das oficinas seja perceber o reflexo na vida de quem participa. Em 2004, o DJ Hood ministrou uma oficina no Centro Educativo Cruzeiro do Sol, no bairro Cruzeiro. No meio da gurizada estava Geovani De Gregori, hoje com 20 anos. O garoto se encantou por um dos elementos do hip hop: a dança.

– Foi meu primeiro contato com a cultura hip hop. A partir dali, lembro que nas horas de lazer no Centro eu ficava tentando fazer passos – conta Geovani.

Geovani virou profissional, de nome artístico Ge Break. Há dois anos, ministra oficinas, numa demonstração real de como o círculo de intenções se cruza. Outro fruto de oficina é o hoje DJ profissional César Vinicius Ribeiro Massing, 27. O cara toca com os grupos Poetas Divilas e Diagnóstico Urbano, está se formando em Publicidade e Propaganda pela UCS e integra o Instituto Naumild Inventos e Eventos, que atua na geração de trabalho e renda para a juventude por meio da cultura.

Fundador da organização Arte Muro Hip Hop, que trabalha com oficinas e ações voluntárias em Caxias, o grafiteiro Dygo Rodrigues, 28, é outro defensor do papel social do hip hop:

– Hoje, o hip hop é da estrutura da educação, tem muitos grupos em Caxias atuando forte nisso. Nas oficinas, os jovens conhecem grafite, música e ativismo. Todos sabem que o hip hop é ferramenta de mudança e de combate à drogadição.

PIONEIRO.COM
 
Movimento hip hop: a batida criativa que emerge em Caxias

MDK RECEBE HOMENAGEM PELO TRABALIO DESENVOLVIDO COM O GRUPO DEPENTENTES DE CRISTO NA SNT DE ARARANGUA SC































MDK EM ARARANGUA SC



























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